Quando se trata de segurança olímpica, o diretor de informações para os Jogos de Londres deste ano é bastante claro: "Vamos sofrer ataques cibernéticos, certamente. Jogos anteriores sempre foram atacados, então vamos ser atacados. Vamos trabalhar com parceiros e com o governo para assegurar que teremos as defesas corretas", disse Gerry Pennell. Falando em janeiro de 2011, ele insistiu que tentativas de derrubar o sistema seriam "inevitáveis".
Por isso a empresa de segurança digital Atos Origin criou uma equipe especial entre os seus 450 funcionários de tecnologia para impedir ataques de hackers contra os sistemas que cercam a Olimpíada. Com 90 locais para proteger, e dados críticos como a pontuação dos competidores e o quadro de medalhas fluindo por milhares de computadores, qualquer violação --ou mesmo a suspeita de-- seria enormemente constrangedora.
Os Jogos de Londres devem processar 30% mais resultados que os de Pequim, e, como a demanda por esses dados na internet provavelmente será maior do que nunca, numa localização onde grande parte do mundo estará acordada para acompanhar as competições ao vivo, o potencial de constrangimento caso os sistemas sejam comprometidos é enorme. O orçamento para a proteção pode confortavelmente ser colocado na casa dos milhões de libras esterlinas.
fonte: folha.com.br
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