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sábado, 30 de junho de 2012

Futebol - 10 anos do Penta

Hoje, 30 de junho de 2012, são 10 anos da conquista do pentacampeonato mundial de futebol pelo Brasil.

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2 x 0 na Alemanha, com dois gols de Ronaldo.

E, o repórter Wladimir Paulino, do Jornal do Commercio de Pernambuco, fez um levantamento sobre como andam os atletas daquele título.

OS PENTACAMPEÕES

Marcos (goleiro)
Após a Copa, Marcos teve poucas oportunidades na seleção brasileira apesar de ser um dos maiores ídolos da história do Palmeiras. Mas era o goleiro de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari e quando chamado não decepcionou. Depois voltou a ser esquecido. Sofreu com diversas contusões até anunciar a aposentadoria em janeiro deste ano.

Cafu (lateral-direito)
Continuou como capitão da seleção até a Copa de 2006. A sequência o fez ser o recordista de jogos com a Canarinha (148). Jogou profissionalmente até 2008, ano em que deixou o Milan. Hoje cuida de uma fundação que leva seu nome e cuida de crianças carentes.

Lúcio (zagueiro)
Após o penta, Lúcio seguiu carreira na seleção até ganhar o status de líder. Foi capitão na Copa de 2010 e sua última convocação foi para a Copa América do ano passado. Ainda defende a Inter de Milão.

Roque Júnior (zagueiro)
Aposentou-se em 2010, aos 35 anos de idade. Criou a Primeira camisa, time de futebol de São José dos Campos, em São Paulo. Seu último clube foi o Ituano.

Edmílson (zagueiro)
Depois da Copa passou um período de quatro temporadas na Espanha, onde defendeu Barcelona e Vilarreal. Retornou ao Brasil em 2009 para o Palmeiras e novamente em terras espanholas (Zaragoza). Encerrou a carreira no Ceará, este ano, aos 35 anos.

Roberto Carlos (lateral-esquerdo)
Depois do penta, o lateral seguiu brilhando no Real Madrid até 2007. Depois passou por Fnerbahçe (Turquia) e, em 2010, vestiu a camisa do Corinthians. Deixou o Timão no ano passado e foi para o Anzhi Makhachkala, onde também exerce a função de auxiliar técnico. Tem 39 anos.

Gilberto Silva (volante)
O volante era um dos pilares de marcação no meio de campo no time pentacampeão. Depois da Copa ainda ficou no Arsenal (Inglaterra) até 2009, quando caiu de produção. Foi para pnathinaikos, da Grécia e, no ano passado, voltou ao Brasil para defender o Grêmio.

Kleberson (volante)
O jogador era uma das revelações do Atlético Paranaense e sua entrada a partir das oitavas de final equilibrou o meio de campo da seleção. Depois do Mundial nunca mais conseguiu repetir as grandes atuações. Aos 33 anos, acaba de deixar o Flamengo.

Ronaldinho (meia)
A Copa de 2002 foi o primeiro passo das brilhantes atuações que estariam por vir. Valorizado, trocou o Paris Saint-Germain pelo Barcelona, onde foi eleito o melhor jogador do mundo nos anos de 2004 e 2005. A partir da Copa de 2006 caiu vertiginosamente de produção. Saiu do Barça, foi para o Milan, de onde transferiu-se para o Flamengo. No Rio, saiu do clube em meio a grandes polêmicas e hoje defende o Atlético Mineiro. Tem 32 anos.

Rivaldo (atacante)
O pernambucano chegou aos 40 anos ainda em atividade, no Kabuscorp, de Angola. Mas seus melhores desempenhos após o penta foram no ano passado, pelo São Paulo, quando luziu em breves momentos.

Ronaldo (atacante)
De acabado a artilheiro da Copa do Mundo, o Fenômeno manteve o brilho nos anos seguintes. Continuou na seleção até o Mundial seguinte, quando tornou-se o artilheiro máximo das Copas do Mundo mesmo já enfrentando problemas com a balança. Ainda passou por outra lesão grave de joelho antes de desmbarcar no Corinthians em 2009. Conviveu o tempo todo com o peso extra e lesões musculares até entregar os pontos e se aposentar no início do ano passado. Está com 35 anos e é membro do Comitê Organizador Local da Copa 2014.

Luiz Felipe Scolari (técnico)
Depois da Copa deixou o Brasil e assumiu a seleção portuguesa. Manteve o bom momento com o vice-campeonato na Eurocopa 2004 e o quarto lugar na Copa do Mundo em 2006. Nessa segunda empreitada em mundiais estabeleceu o recorde de treinador com mais vitórias seguidas na competição: 11 (sete pelo Brasil e quatro por Portugal). Depois treinou Chelsea (Inglaterra) e Bunyodkor (Usbequistão), sem brilho. Voltou ao Brasil em 2010 para comandar o Palmeiras.
Treinou Portugal, Chelsea e atualmente defende o Palmeiras.

Dida (goleiro)
Saiu do Milan em 2010 e só voltou a atuar este ano, quando assinou contrato com a Portuguesa. Tem 38 anos.

Rogério Ceni (goleiro)
Apesar de não brilhar em seleção, Rogério Ceni continuou sendo referência no São Paulo, pelo qual já superou a marca de mil jogos. Com mais de cem gols é o goleiro que mais balançou as redes no futebol. Apesar de ter sofrido uma lesão grave no ombro aos 39 anos descartou a aposentadoria.

Belleti (lateral-direito)
Depois do penta, Belleti teve outro grande momento em 2006, quando marcou o gol da vitória do Barcelona sobre o Arsenal, na final da Liga dos Campeões da Europa. Ainda manteve o auge no Chelsea e quando voltou ao Brasil foi campeão brasileiro com o Fluminense em 2010. Encerrou a carreira no ano passado no Ceará.

Anderson Polga (zagueiro e volante)
Polga foi convocado para excer a função de terceiro zagueiro. Desde 2003 joga no Sporting, de Portugal.

Denílson (atacante)
Ficou marcado pelo lance em que é perseguido por quatro defensores turcos até a bandeirinha de escanteio para gastar o tempo, no jogo semifinal. Hoje, aos 34 anos, comenta futebol na TV Bandeirantes mais com humor do que argumentos técnicos e táticos. Abandonou a carreira em 2010, mas seu último trabalho convincente foi em 2008, no Palmeiras.

Kaká (meia)
A carreira do promissor meia do São Paulo decolou após a Copa. No ano seguinte foi para o Milan, onde tornou-se ídolo e terminou eleito o melhor jogador do mundo em 2007. Em 2009, o time italiano o vendeu para o Real Madrid, pois precisava de dinheiro. Coincidiu com a decadência do jogador, sempre atrelada às seguidas lesões.

Ricardinho (meia)
O meia era um dos destaques do Corinthians e foi convocado de última hora após a contusão de Emerson. Depois defendeu São Paulo, Middlesbrough (Inglaterra, Santos (onde foi campeão brasileiro em 2004), Besiktas (Turquia) e Al Rayyan (Catar). Seus últimos clubes no Brasil foram Atlético Mineiro e Bahia, onde aposentou-se no ano passado. Virou treinador e é o atual comandante do Paraná Clube.

Edílson (atacante)
Quando voltou do Japão, Edílson rodou por diversos clubes, tendo brilhado mais no Flamengo entre 2003 e 2004. Encerrou a carreira em 2010 no Bahia.

Vampeta (volante)
O feito mais comentado do volante foi a sequência de cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto, quando os heróis do título foram recebidos pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Rodou por diversos times, mas sem a qualidade mostrada com a camisa do Corinthians. Encerrou a carreira no Grêmio Osasco, onde também atua como diretor. 

Luizão (atacante)
Na teoria, encerrou carreira em 2010, mas não atuava desde o meio de 2008 quando saiu do São Caetano. Hoje trabalha como empresário de futebol.

Juninho Paulista (meia)
Juninho Paulista jogou até na Austrália, após a Copa. Encerrou definitivamente a carreira pelo Ituano, clube que o revelou e no qual exercia o mandato de presidente, em 2010.

Júnior (lateral-esquerdo)
O lateral, que marcou um gol na goleada por 5x2 sobre a Costa Rica, teve seus últimos bons momentos no Atlético Mineiro entre 2009 e 2010. Depois foi para o Goiás e pendurou as chuteiras.

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