O slogan olímpico, London Calling, virou London Re-calling, algo como Londres chama outra vez. Há também fotos de para-atletas espalhadas nas estações de metrô, trem e ônibus.
Na mídia, a Paraolimpíada também tem amplo destaque. Houve intensa disputa pelos direitos de transmissão.
O Channel 4 venceu a BBC, detentora dos direitos dos Jogos Olímpicos, e promete exibir mais de 150 horas de programação pela TV e outras 350 horas pela internet. Isso é três vezes maior que a cobertura da BBC para a Paraolimpíada de Pequim-2008.
A cidade também avançou na oferta de meios para garantir a tranquilidade de ir e vir não só dos que vão participar dos Jogos como para os turistas com deficiência física, sensorial ou alguma dificuldade de locomoção.
São fartos os mapas com rotas acessíveis e informações sobre como se deslocar com tranquilidade (e sem barreiras). Nos pontos mais movimentados, elevadores tem mensagens sonoras para auxiliar cegos, há fartas mensagens visuais para pessoas surdas e não existe ausência de guias rebaixadas.
Os tradicionais táxis londrinos também se prepararam. A maioria tem rampas portáteis para a entrada facilitada de cadeirantes, suportes de apoio, além de informações visuais e sonoras.
PARALÍMPICO OU PARAOLÍMPICO?
Para "universalizar" a palavra "paraolímpico", de acordo com sugestão do IPC (International Paralympic Committee), o comitê brasileiro criou o termo "paralímpico", que, calcado no inglês, passou a integrar o nome oficial.
BRASIL
Com um investimento, em quatro anos, de R$ 165 milhões --quase o dobro do ciclo de Pequim-2008--, o Brasil traçou como meta ficar entre os sete melhores quadro de medalhas.
Disputando lugar no pódio em 18 das 20 modalidades, o Brasil tem mais chances de ouro na natação, atletismo, judô e no futebol de cinco (jogado por cegos).
Juntas, essas modalidades já renderam 50 ouros, desde a estreia do país em competições para pessoas com deficiência, em 1976, em Toronto (Canadá).
Nos Jogos Paraolímpicos de Pequim 2008, o Brasil conquistou 47 medalhas (16 ouros, 14 pratas e 17 bronzes), deixando o país no 9º lugar na colocação geral do evento.
Em Londres 2012, o Brasil será representado por 182 atletas paraolímpicos, e a meta do Comitê Paralímpico Brasileiro é ficar entre os sete primeiros colocados no quadro geral de medalhas.
DESTAQUES
Os principais nomes do país são:
1) Daniel Dias
Esporte: natação – classes S5, SB4 e SM5
Data de nascimento: 24/05/1988
Cidade: Campinas, SP
Estreia: 30 de agosto
2) Terezinha Guilhermina
Esporte: 100m, 200m e 400m na categoria T11 (deficientes visuais)
Data de nascimento: 3/10/1978
Cidade: Betim, MG
Estreia: 1º de setembro
3) Daniele Bernardes
Esporte: judô, categoria meio-médio (até 63kg)
Data de nascimento: 6/8/1984
Cidade: Ribeirão Pires, SP
Estreia: 31 de agosto
4) Jane Karla
Esporte: tênis de mesa
Data de nascimento: 06/07/1975
Cidade: Aparecida de Goiânia, GO
Estreia: 30 de agosto
5) Jeferson Gonçalves, o Jefinho
Esporte: futebol de cinco para deficientes visuais
Data de nascimento: 05/10/1989
Cidade: Candeias, BA
Estreia: 31 de agosto, contra a França
fonte: folha.com e googleimages
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