fonte: uol.com.br/esporte
Uma lista veiculada na publicação Journal of Combative Sports, que, apesar de não-oficial, revela um dado inusitado: entre 1741 e 2005, cerca de 1255 atletas podem ter morrido nos ringues de boxe.
O número atinge esse patamar pois muitas lutas de boxe acontecem à revelia das federações e da imprensa.
Se todas seguissem as normas de segurança do boxe amador, mortes no ringue seriam tão incomuns quanto as mortes no futebol, já que sem equipamentos de segurança, o boxe é tão perigoso quanto uma briga de rua.
Conheça as principais lesões do esporte
Fígado e baço
São órgãos muito enervados – e, portanto, sensíveis – que ficam logo abaixo das costelas. Por isso, são castigados pelos golpes no tórax. Golpes repetitivos podem fazê-los sangrar e já houve casos mais extremos de perfuração desses órgãos por costelas quebradas.
Fígado e baço
São órgãos muito enervados – e, portanto, sensíveis – que ficam logo abaixo das costelas. Por isso, são castigados pelos golpes no tórax. Golpes repetitivos podem fazê-los sangrar e já houve casos mais extremos de perfuração desses órgãos por costelas quebradas.
Ouvido
A pressão dos socos pode provocar ruptura do tímpano, a membrana fininha que vibra ao receber as ondas sonoras. Sob muita pressão, seja de ar, água ou de algum objeto, ele se rasga. Rompimentos pequenos refazem-se naturalmente e os maiores são corrigidos com cirurgia.
A pressão dos socos pode provocar ruptura do tímpano, a membrana fininha que vibra ao receber as ondas sonoras. Sob muita pressão, seja de ar, água ou de algum objeto, ele se rasga. Rompimentos pequenos refazem-se naturalmente e os maiores são corrigidos com cirurgia.
Ossos da face
Os ossos do nariz quebram tão facilmente, que muitos pugilistas preferem entrar na faca e tirá-los de uma vez. Lesões nos ossos da mandíbula e no zigomático – que forma a “maçã do rosto” – também são comuns. Por isso, no boxe amador, esses ossos são protegidos pelo protetor de espuma.
Os ossos do nariz quebram tão facilmente, que muitos pugilistas preferem entrar na faca e tirá-los de uma vez. Lesões nos ossos da mandíbula e no zigomático – que forma a “maçã do rosto” – também são comuns. Por isso, no boxe amador, esses ossos são protegidos pelo protetor de espuma.
Cérebro
Socos na cabeça fazem um movimento de vai e vem (para trás e para a frente) no cérebro, conhecido como “chicote”. É como uma gelatina dentro de uma caixa: o movimento faz o cérebro se chocar contra as paredes do crânio, provocando lesões. Choques muito fortes podem romper artérias em volta do cérebro, gerando bolsas de sangue que pressionam a massa cinzenta. Mas o mais comum são micro-hemorragias dentro do cérebro que, com o tempo, podem gerar problemas como Parkinson e demência,além, claro, da morte.
Socos na cabeça fazem um movimento de vai e vem (para trás e para a frente) no cérebro, conhecido como “chicote”. É como uma gelatina dentro de uma caixa: o movimento faz o cérebro se chocar contra as paredes do crânio, provocando lesões. Choques muito fortes podem romper artérias em volta do cérebro, gerando bolsas de sangue que pressionam a massa cinzenta. Mas o mais comum são micro-hemorragias dentro do cérebro que, com o tempo, podem gerar problemas como Parkinson e demência,além, claro, da morte.
Olho
Golpes violentos podem fazer a retina se descolar da úvea, o tecido gelatinoso que a nutre. Cirurgicamente, consegue-se colocar a retina no lugar, mas quando o descolamento é muito agressivo é impossível religar os nervos que unem os tecidos, e a visão fica comprometida.
Golpes violentos podem fazer a retina se descolar da úvea, o tecido gelatinoso que a nutre. Cirurgicamente, consegue-se colocar a retina no lugar, mas quando o descolamento é muito agressivo é impossível religar os nervos que unem os tecidos, e a visão fica comprometida.
Mãos
Em um dia de treino, um pugilista dá cerca de mil socos. Por isso, lesões nas mãos são as mais comuns no boxe. O osso mais afetado é o 5º metacarpiano, que liga o pulso ao dedo mindinho. Punhos, cotovelos e ombros também costumam sofrer com a repetição de socos.
Em um dia de treino, um pugilista dá cerca de mil socos. Por isso, lesões nas mãos são as mais comuns no boxe. O osso mais afetado é o 5º metacarpiano, que liga o pulso ao dedo mindinho. Punhos, cotovelos e ombros também costumam sofrer com a repetição de socos.
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