Introduzidas nos Jogos Olímpicos em sua primeira edição, em 1896 --ficaram fora apenas em 1900--, as lutas foram excluídas do programa olímpico em fevereiro devido à pouca participação feminina e ao baixo apelo midiático. O squash nunca esteve na Olimpíada, e o beisebol, que estreou nos Jogos em 92, já ficou de fora em Londres, em 2012.
"A administração da luta não era ótima. Não tinha atletas com direito de voto, não tinha comissão de atletas, não tinha igualdade das disputas entre homens e mulheres. As regras não tinham clareza. E a luta já não era mais tão popular. Acho que esses foram os motivos que fizeram os membros COI a tirá-la do programa", disse o presidente da entidade, Jacques Rogge, antes da votação.
Nos últimos seis meses, a FILA (Federação Internacional de Luta Olímpica) fez várias mudanças para que a modalidade permanecesse no programa dos Jogos. Um novo presidente, o sérvio Nenad Lalovic, foi eleito e há uma maior participação feminina nas decisões da entidade. Uma nova categoria de peso para mulheres foi incluída.
foto: Yuri Cortez-12.ago.12/AFP | ||||||
O cubano Livan Lopez Azcuy (de azul) e Jabrayil Hasanov, do Azerbaijão, disputam a medalha de bronze na Olimpíada de Londres |
Também foram feitas algumas mudanças de regras, como, por exemplo, o aumento de pontuação, que tornam a disputa mais atrativa para TV e fácil para o público entender.
Na apresentação para os membros do COI, a federação frisou que as lutas são um esporte do futuro, não do passado.
fonte: folha.com
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