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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Surfe - Circuito Mundial

O dia não foi bom para os brasileiros no Fiji Pro. Depois de folgar por falta de ondas, os surfistas caíram na água na tarde desta quarta-feira (manhã de quinta, no horário local) para a conclusão da primeira rodada e para a repescagem (segunda rodada). Só que que um por um os brasileiros foram se despedindo da quarta etapa do Circuito Mundial (WCT, na sigla em inglês). Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o primeiro a ser batido e deve perder a liderança do ranking mundial. Gabriel MedinaAlejo Muniz e Filipe Toledo sofreram com o vento forte e os tubos apertados e também foram despachados.
Se não era o dia do "Brazilian Storm", como é chamado o grupo de brasileiros da elite, John John FlorenceKelly Slater e Joel Parkinson estrearam com show em Fiji. O havaiano, aliás, conseguiu as três melhores ondas do dia (10, 9,80 e 9,40). O Brasil ainda tem dois representantes na etapa. Miguel Pupo e Heitor Alves venceram suas baterias na primeira rodada, na segunda-feira (terça, em Fiji), e avançaram direto para a terceira rodada.
Adriano de Souza, o Mineirinho, no WCT de Fiji (Foto: ASP/Robertson)Adriano de Souza, o Mineirinho, no WCT de Fiji (Foto: ASP/Robertson)
O mar ajudou a elite do surfe pela manhã. O francês Jeremy Flores conseguiu aproveitar bem os tubos para vencer a bateria 11 com o somatório de 17,80. O havaiano John John Florence, que havia ficado fora da etapa do Rio de Janeiro por conta de uma lesão no tornozelo, voltou ao circuito na última bateria da primeira rodada. Ele, porém, foi superado pelo americano Brett Simpson e teve de disputar a repescagem.
Kelly Slater surfe Fiji  (Foto: ASP)Depois de faltar à primeira rodada, Kelly Slater não
teve problema para avançar em Fiji (Foto: ASP)
O 11 vezes campeão do mundo, Kelly Slater abriu a segunda rodada. O americano havia sido ausência na primeira roda, por ter ficado na Flórida para acompanhar o nascimento de seu sobrinho. Na repescagem, ele recompensou a torcida local com um belo show, pegando muitas ondas brancas. Ele não deu chances para o surfista da casa Aca Lalabalavu.
Na bateria 2, o australiano Mick Fanning não teve trabalho para despachar o americano Alex Gray, que foi para Fiji para narrar a competição e acabou sendo convidada a surfar para preencher uma das vagas dos surfistas lesionados.
Era a vez do brasileiro líder do ranking da ASP (Associação de Surfistas Profissionais) ir para o mar. Mineirinho até foi melhor do que na primeira rodada, quando não somou nem seis pontos. O brasileiro viu o australiano ganhar uma nota 8,27 e levar a disputa. Adriano de Souza deu adeus precocemente ao WCT de Fiji e, de quebra, perderá a ponta do ranking ao fim da etapa.
A exemplo de Kelly Slater, o australiano Joel Parkinson também não disputou a primeira rodada, só que o motivo foi banal. O surfista foi pescar e não conseguiu voltar a tempo de disputar sua bateria. Para compensar a falta, ele deu show na bateria 4 da repescagem e conseguiu as duas melhores ondas do dia até então (9,37 e 9,10) para superar o havaiano Dusty Payne.
Depois da pouca ondulação nas baterias vencidas pelo australiano Taj Burrow e pelo sul-africano Jordy Smith, as condições do mar melhoraram um pouco paras as baterias dos brasileiros Gabriel Medina e Alejo Muniz, apesar de o forte vento ter atrapalhado os surfistas. Só que, assim como Mineirinho, os garotos do “Brazilian Storm” não se deram bem em Fiji.
Favorito no duelo, Medina até esteve à frente do americano Kolohe Andino, mas o brasileiro não conseguiu uma segunda onda boa para somar à sua nota 6. Gabriel tentou vários tubos, mas acabou tendo dificuldades para completar a manobra.
Alejo Muniz demorou muito para se encontrar na bateria 8 e viu o australiano Julian Wilson abrir grande vantagem. O brasileiro ainda conseguiu uma boa onda (6,87), mas ficou longe de virar e também se despediu da etapa.
Florence surfe Fiji  (Foto: ASP)De volta ao Circuito Mundial, John John Florence conseguiu as melhores notas do dia (Foto: ASP)





As ondas ficaram mais limpas justamente quando John John voltou para a água para a repescagem. Era o que o havaiano precisava para dar show. Já em sua primeira onda ele conseguiu um belo tubo e a nota 9,80. A note já era a melhor do dia, mas ele foi além, em outro tubo sensacional, John John conseguiu a nota 10. E ele ainda conseguiu mais uma nota 9,40, que não entrou para o seu somatório.
As esperanças brasileiras recaíram sobre Filipinho Toledo, mas o calouro na elite mundial não foi páreo para Nat Young. O americano dominou os tubos cedo para abrir boa vantagem e obrigar o brasileiro a esperar por uma onda boa, em vão.
Complemento da primeira rodada
Bateria 11: Jeremy Flores (FRA) 17,80 x Nat Young (EUA) 12,93 x Kolohe Andino (EUA) 9,10
Bateria 12: Brett Simpson (EUA) 13,20 x John John Florence (HAV) 12x40 x Adrian Buchan (AUS) 11,00
Baterias da segunda rodada
Bateria 1: Kelly Slater (EUA) 16,27 x 10,90 Aca lalabalavu (FIJ)
Bateria 2: Mick Fanning (AUS) 14,67 x 6,26 Alex Gray (EUA)
Bateria 3: Adriano de Souza (BRA) 12,60 x 12,77 Yadin Nicol (AUS)
Bateria 4: Joel Parkinson (AUS) 18,47 x 15,53 Dusty Payne (HAV)
Bateria 5: Taj Burrow (AUS) 7,87 x 7,76 Adam Meling (AUS)
Bateria 6: Jordy Smith (AFS) 13,50 x 8,43 Glenn Hall (IRL)
Bateria 7: Gabriel Medina (BRA) 9,67 x 11,50 Kolohe Andino (EUA)
Bateria 8: Julian Wilson (EUA) 13,93 x 9,04 Alejo Muniz (BRA)
Bateria 9: Michel Bourez (PFR) 10,33 x 15,57 Matt Wilkinson (AUS)
Bateria 10: Adrian Bucham (AUS) 17,06 x 17,10 Sebastian Zietz (HAV)
Bateria 11: John John Florence (HAV) 19,80 x 12,83 Bede Durbidge (AUS)
Bateria 12: Nat Young (EUA) 18,23 x 7,60 Filipe Toledo (BRA)



fonte: globoesporte.com

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