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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Atletismo - Mundial Paralímpico

O brasileiro Alan Fonteles, 20, ganhou mais um ouro no Mundial paraolímpico de atletismo, nesta terça-feira, em Lyon, na França.

O atleta paraense conquistou a medalha de ouro nos 100 m, categoria T43 (biamputados), com o tempo de 10s80. A marca representa o novo recorde da competição, a três centésimos do recorde mundial, que é do próprio Fonteles (10s77), registrado ano passado.

O norte-americano Blake Leeper ficou com a prata, com 11s37. Seu compatriota Joshua Kennison completou o pódio na terceira colocação, com a marca de 11s93.

"Não bati o recorde [mundial], mas estou feliz pelo tempo, que chegou perto. Sei que dá para melhorar", comentou o campeão por meio da assessoria de imprensa.

Nesta terça, o Brasil ganhou mais duas medalhas de ouro: Odair Santos foi o melhor nos 800m (T11) e Terezinha Guilhermina triunfou nos 100m (T11).

No último domingo, Fonteles já havia conquistado o ouro em Lyon. O brasileiro quebrou o recorde mundial dos 200 m, na categoria T43, para biamputados, com o tempo de 20s66. A marca anterior pertencia ao sul-africano Oscar Pistorius.

Pistorius também era o dono do recorde do Mundial para os 100 m, com 11s33, estabelecido em Christchurch, na Nova Zelândia, em 2011.

Com a saída de cena de Pistorius, acusado de assassinato na África do Sul, Alan Fonteles se firma como o grande nome das provas paraolímpicas de velocidade. O brasileiro venceu o adversário na final dos 200 m nos Jogos de Londres de 2012, despontando como o novo destaque da categoria.
Após ir ao pódio duas vezes, Fonteles volta à pista no Mundial de Lyon para mais duas provas. Na quinta e sexta-feira o brasileiro disputa os 400 m (T43/44) e no sábado integra a equipe do país no revezamento 4x100 m.


Philippe Desmazes/AFP
Alan Fonteles bate o recorde mundial nos 200 m, classe T43, na final do Mundial paraolímpico de atletismo, em Lyon, na França
Alan Fonteles bate o recorde mundial nos 200 m, classe T43, na final do Mundial paraolímpico de atletismo, em Lyon, na França         fonte: folha.com

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