A última presença do país em um pódio da modalidade havia sido em 1968, com Servílio de Oliveira, nos Jogos do México. O feito histórico ganhou proporções ainda maiores quando os irmãos Esquiva e Yamaguchi Falcão também conquistaram suas medalhas.
O primeiro faturou a prata no peso-médio, enquanto o segundo foi bronze no meio-pesado. Naquele momento, a modalidade brasileira alcançava a melhor campanha da história olímpica e voltava a firmar o seu lugar no cenário mundial.
As conquistas dos pugilistas, no entanto, não foram suficientes para mudar suas vidas da forma esperada. O reconhecimento, de fato, aumentou, mas não foi capaz de dar a estabilidade ideal. O caso de Adriana é o mais complicado. A baiana que subiu ao pódio na estreia do boxe feminino em Jogos foi surpreendida no começo deste ano ao ser cortada da seleção pela Confederação Brasileira (CBBoxe). O imbróglio sobre sua possível volta continua.
Além de Adriana Araújo, Roseli Feitosa e Érika Matos, outras duas pugilistas que representaram o Brasil nos Jogos do ano passado, também foram cortadas da seleção. Elas apontam uma retaliação da CBBoxe por conta de críticas feitas à entidade, sobretudo por Adriana, ainda em Londres 2012. O presidente Mauro José da Silva, no entanto, afirmou que a decisão partiu exclusivamente da comissão técnica, que quer investir em novos talentos para os Jogos do Rio, em 2016.
fonte: globoesporte.com
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