Em 2012, o handebol atual, praticado com sete jogadores em um espaço reduzido e introduzido na Alemanha da 1ª Guerra Mundial, completou 100 anos. No Brasil, porém, a prática só foi oficializada em 1954, quando a Federaçao Paulista do então "handebol de salão" realizou o primeiro torneio aberto da modalidade.
Mas o tempo "perdido" vem sendo recuperado a passos largos. De lá para cá, em 59 anos, o país do futebol aprendeu a modalidade que trabalha a bola com as mãos. Os números e a evolução dos resultados do handebol feminino brasileiro não mentem. Em 2003, a seleção feminina terminava o Mundial na 20ª colocação, com apenas uma vitória em cinco jogos e derrotada pela França por 33 a 15, diferença considerável no placar, ainda na primeira fase. Só que agora a situação mudou.
Em 2011, no Mundial em São Paulo, as meninas não só bateram a mesma França, por 26 a 22, também em jogo válido pela primeira fase, como também conquistaram a inédita quinta colocação, perdendo apenas nas quartas de final para a Espanha, que terminaria em terceiro lugar. Em Londres 2012, outra eliminação nas quartas de final, mas desta vez para a Noruega, em jogo dramático. As rivais foram as campeãs olímpicas, e o Brasil acabou em sexto.
Decisões para confirmar o bom momento
Para confirmar o momento das brasileiras, as principais jogadoras do país, que hoje atuam na Europa, podem conquistar dois dos mais importantes títulos de clubes do Velho Continente. Pelo Hypo Nö, da Áustria, a base da seleção brasileira feminina busca o título da Champions League. E o Györi Audi ETO KC, da Hungria, e time da brasileira Duda Amorim, está perto da conquista da Winner's Cup.
Eleita a melhor jogadora do mundo em 2012, a brasileira Alexandra Nascimento garante que a boa fase do handebol feminino brasileiro é fruto de um trabalho em várias frentes. Alê, melhor ponteira das últimas Olimpíadas, em Londres, destaca o trabalho da Confederação Brasileira de Handebol e o intercâmbio das jogadoras brasileiras na Europa. Agora, para ela, não existem mais barreiras e surpresas quando a seleção brasileira entra em quadra.
- Esse momento é resultado de um trabalho da Confederação e das atletas. Hoje, temos muitas atletas na Europa, treinando e jogando com as melhores do mundo. Antes, sem intercâmbio, isso não era possível. Agora, não existe mais surpresa. Nos outros anos, chegávamos em um Mundial sem saber o que enfrentaríamos do outro lado. Isso acabou - destaca a ponteira Alexandra Nascimento.
O Hypo Nö, da Áustria, conta com a goleira Bárbara Arenhart, a pivô Fabiana Diniz, a Dara, as centrais Ana Paula Rodrigues e Mayara Moura, as armadoras Deonise Cavaleiro e Karoline de Souza, e as pontas Fernanda França e Alexandra Nascimento, eleita a melhor jogadora de handebol do Mundo em 2012. A base da seleção brasileira. O time venceu o primeiro jogo da decisão da Champions League por 30 a 22 o Issy Paris Hand, e joga neste sábado ,11, em casa, para ficar com a taça. Já pela Winner's Cup, o Györi Audi ETO KC, da Hungria, onde atua a armadora Duda Amorim, venceu o primeiro jogo da série melhor de dois contra o Larvik, da Noruega, por 24 a 21, e neste mesmo sábado joga na casa da rival para confirmar o título.
O Hypo Nö, da Áustria, conta com a goleira Bárbara Arenhart, a pivô Fabiana Diniz, a Dara, as centrais Ana Paula Rodrigues e Mayara Moura, as armadoras Deonise Cavaleiro e Karoline de Souza, e as pontas Fernanda França e Alexandra Nascimento, eleita a melhor jogadora de handebol do Mundo em 2012. A base da seleção brasileira. O time venceu o primeiro jogo da decisão da Champions League por 30 a 22 o Issy Paris Hand, e joga neste sábado ,11, em casa, para ficar com a taça. Já pela Winner's Cup, o Györi Audi ETO KC, da Hungria, onde atua a armadora Duda Amorim, venceu o primeiro jogo da série melhor de dois contra o Larvik, da Noruega, por 24 a 21, e neste mesmo sábado joga na casa da rival para confirmar o título.
fonte: globoesporte.com
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