Ela também tem uma relação muito próxima com o Brasil. Ela é casada com o brasileiro mestre de jiu-jítsu Mauricio Zingano, que conheceu quando era sua aluna. Por isso, adora o Brasil, principalmente a cidade de Niterói (RJ), onde mora a família de seu marido.
Nesse papo que tive com ela, falamos sobre a expectativa para essa importante luta, o que ela espera da possível experiência que terá como técnica do TUF e do que ela mais gosta no Brasil.
Sua preparação para essa luta foi diferente das outras? Estou em um momento muito especial, muito saudável, fiz um treinamento muito forte e positivo. Estou muito feliz, não poderia viver melhor momento.
E como é participar desse boom do MMA feminino para o grande público? Acho muito importante esse momento, mostrar que estamos chegando. O público sempre foi educado em ver apenas homens lutando, ainda tem gente que não vê com bons olhos, pois estão saindo de sua zona de conforto. Mas as mulheres sempre lutaram e vamos provar nossa capacidade. Vamos surpreender muita gente.
Já sentiu a diferença de estar no UFC ou nos eventos anteriores? Não estava pensando muito em promover luta ou na repercussão que ela vai ter. Sou meio tímida. Estava apenas pensando em bater o peso e treinar. Estou confortável e mentalmente bem. Confiante mesmo.
A pressão é maior por essa luta valer a disputa de cinturão e uma vaga no TUF? Esse é o preço que vou ter que pagar para alcançar meu grande objetivo. Se vencer essa luta e for para o TUF, minha carreira vai dar um salto enorme. Mal posso esperar para entrar lá. Lutei por isso, a minha vida toda.
Já pensa em uma possível luta contra a Ronda? Para mim, ela não é uma lutadora acima da média, pelo menos foi isso que vi quando ela lutou. Perguntei para o UFC se teria a chance e enfrentá-la. Estou muito empolgada com a chance de poder disputar o título e acho legal ela querer fazer essa luta comigo.
E comandar homens e mulheres no TUF? Não sei muito o que esperar, mas hoje em dia sou técnica de muito homem, no treinamento é a mesma coisa. Mas acho que as mulheres vão passar mais emoção.
Como foi que você e seu marido se conheceram? Conheci o Maurício no jiu-jítsu e fui para o MMA até antes que ele. Tínhamos muito em comum, até porque, existiam outras mulheres na aula. Mas sempre tivemos muito foco no esporte, nos treinamentos.
E como é, nesse momento, sua relação com o Brasil? A família toda do meu marido é de Niterói, pelo menos duas vezes por ano vamos para lá. Eu amo Brasil, parece que todo mundo está sempre feliz e apaixonado, as praias são maravilhosas, o clima é sempre confortável. Espero morar no Brasil um dia, além de o jiu-jítsu ser um grande esporte no país.
O que você mais gosta de fazer quando está por aqui? Gosto muito de fazer compras, de dançar, de ver a queima de fogos. É algo que nunca vou esquecer. Ah, adoro as comidas do Brasil. Quase tudo que falo em português quando estou lá é nome de comida (risos).
fonte: uol.com.br/esporte
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