O treinador Rafa Trujillo estava bastante otimista. Ao avalizar as condições do mar em Tallinn, na Estônia, acreditava que seu pupilo poderia ser top 10 no Mundial.
Mas o espanhol não contou sua previsão a Jorginho Zarif. Temia que, por ser novo, o velejador brasileiro pudesse se sentir pressionado.
Hoje, na regata final da Copa Ouro da classe finn, porém, era Trujillo quem não podia conter a ansiedade.
Com apenas 21 anos, Jorginho precisava apenas cruzar a linha de chegada, mesmo que na última colocação, para se sagrar o mais jovem atleta a ser campeão mundial da classe finn e unificar as conquistas júnior e adulto. Foi o nono e penúltimo colocado.
E, com o feito, colocou fim a um jejum nacional que durava desde 1972.
Em seu último Mundial adulto, em 2011, Jorginho havia sido o 32º. Em julho, conquistara o título na categoria júnior. Na Estônia, desbancou nomes como Bruno Prada, três vezes campeão mundial da star e dono de uma prata e um bronze olímpicos.
Para o jovem velejador, a presença de Prada como companheiro de treinos foi um dos diferenciais de sua preparação para a competição.
Ele costuma dizer que é o veterano atleta quem o ajuda a continuar mesmo com dificuldades para conseguir patrocínio para velejar.
fonte: folha.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário