Das 20 seleções que começaram a disputa do Grand Prix, restam seis que a partir do próximo dia 28 e até o dia 1º de setembro começam a decidir em Sapporo, no Japão, o título da 20ª edição do torneio feminino de vôlei. Com o final da fase classificatória, no último fim de semana, avançaram na ordem de classificação China, Brasil, Sérvia, Estados Unidos e Itália. Com lugar garantido por ser a sede da etapa, o Japão ficou em sexto lugar.
Esta será a quinta vez que o Japão vai sediar a fase final do Grand Prix. Nas últimas três vezes, 2005, 2008 e 2009, o Brasil foi campeão. Segundo colocado no ano passado, o time de José Roberto Guimarães é o maior vencedor da competição - oito títulos - o último em 2009. Nesta fase final, todas as seis seleções se enfrentam. O campeão será quem fizer a melhor campanha. Das equipes que avançaram, o Brasil só enfrentou os Estados Unidos - venceu por 3 a 1. Para o treinador das brasileiras, a fase final será um bom teste. Confira uma análise dos times finalistas.
China
Única invicta da competição, com nove vitórias, a China buscou a técnica Lang Ping em abril, após resultados decepcionantes nos últimos anos. Ex-estrela do vôlei chinês, ela já havia dirigido a equipe e tem no currículo um período à frente dos Estados Unidos, entre 2005 e 2008, quando perdeu a final da Olimpíada de Pequim para o Brasil. Para o Grand Prix, Ping aproveitou a base dos Jogos de Londres e convocou atletas jovens, já pensando nas Olimpíadas de 2016. A ideia era não depender tanto da veterana Na Wang. Está dando certo. Nas nove vitórias, perdeu apenas seis sets, e alcançou a melhor campanha da seleção na primeira fase do torneio. Um time equilibrado, que tem em Ting Zhu a sua maior pontuadora, com 128 pontos - oitava maior do torneio.
EUA
Primeira colocada no ranking, a seleção dos Estados Unidos venceu as três últimas edições do Grand Prix. Vai tentar manter o título sob o comando de Karch Kiraly, maior jogador da história do vôlei de praia, que foi assistente técnico do time vice-campeão olímpico. Chegar ao quarto título seguido será uma façanha que nenhuma seleção alcançou - o Brasil também tem três títulos seguidos. Kelly Murphy é a principal atacante, com 45% de aproveitamento, o segundo melhor desempenho no torneio. Sofreu apenas uma derrota na fase classificatória, para o Brasil.
Itália
Outro time com treinador recente é a Itália, que ficou em 10º lugar no último Grand Prix - sua pior participação. Ex-comandante da seleção feminina júnior, Marco Mencarelli tenta resgatar os bons tempos da azzurra com muitas caras novas, não necessariamente jovens. Eleonora Lo Bianco, Francesca Piccinini e Simona Gioli foram sacadas, enquanto Antonella Del Core se aposentou. As apostas estão na atacante Martina Guiggi e em Monica De Gennaro, que tem a melhor recepção do torneio. Perdeu duas vezes no torneio.
Sérvia
A Sérvia é outra seleção que tenta apagar a má campanha no último Grand Prix, quando ficou em 11º. Sofreu duas derrotas na fase de classificação, para Estados Unidos e China, chegando em terceiro lugar, atrás de China e Brasil. Impulsionadas pelo time masculino nos últimos anos, a Sérvia tornou-se uma das forças do vôlei feminino. Porém, ainda precisa de um grande título fora da Europa - venceu a liga do continente entre 2009 e 2011 e conquistou o European Champs em 2011, ano em que ficou em terceiro lugar no Grand Prix. Seus pilares são Brankica Mihajlovic e Jovana Brakocevic, entre as cinco melhores atacantes do torneio, e Milena Rasic, a segunda melhor bloqueadora.
Japão
As japonesas vêm embalados pelos bronzes no Mundial de 2010 e nos Jogos de Londres - o primeiro pódio olímpico desde 1984. O técnico Masayoshi Manabe trocou a capitã Erika Araki pela atacante Saori Kimura. Shinnabe Risa tem o melhor rendimento entre as atacantes do Grand Prix - 45,19%. O time tenta superar sua melhor performance no Grand Prix - dois quarto lugares, sendo o último em 1997.
A Rússia será a grande ausência desta fase final - fcou em sétimo lugar, com duas derrotas. Mas teve na oposta Gohcharova a jogadora que mais pontuou na competição, com 184 pontos. Neste quesito, a melhor brasileira foi Fernanda Garay, com 141 pontos. Gabi ficou em quarto entre as principais passadoras e Dani Lins em terceiro, entre as levantadoras.
Confira os destaques da fase classificatória:
Maior pontuadora: Goncharova (Rússia)
Melhor atacante: Shinnabe (Japão)
Melhor bloqueadora: De Kruijf (Holanda)
Melhor sacadora: Darnel (Turquia)
Melhor defensora: Castillo (R. Dominicana)
Melhor passadora: Rabadzhieva (Bulgária)
Melhor levantadora: Tomkom (Tailândia)
Melhor atacante: Shinnabe (Japão)
Melhor bloqueadora: De Kruijf (Holanda)
Melhor sacadora: Darnel (Turquia)
Melhor defensora: Castillo (R. Dominicana)
Melhor passadora: Rabadzhieva (Bulgária)
Melhor levantadora: Tomkom (Tailândia)
fonte: globoesporte.com
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