O topo do ranking do tênis em 2013 é cheio de variações. Com Rafael Nadal em busca do retorno ao topo, com Roger Federer deixando o top 5 após 10 anos, com Novak Djokovic tentando defender seu posto de melhor do mundo e com Andy Murray quebrando tabus históricos, os fãs da modalidade não têm como saber quem terminará o ano na liderança.
Mas o Aberto dos EUA, que começa nesta segunda-feira, poderá iluminar o caminho para quem deseja ter o domínio do mundo do tênis ao final do ano. O quarto e último Grand Slam da temporada pode ter o quarto campeão diferente na principal série de torneios da modalidade no ano (Djokovic levou na Austrália, Nadal na França e Murray na Inglaterra) e será decisivo nas pretensões de cada um dos principais tenistas do mundo. Nadal pode voltar a ser número um do mundo nos EUA e Federer tentará um "recomeço" em uma de suas piores fases na carreira.
Rafael Nadal
O espanhol ficou sete meses fora do circuito para tratar de lesão no joelho. Quando voltou, fez parecer que nunca parou. Levou nove torneios na temporada, está invicto em quadras duras (15 vitórias em 15 jogos, com três títulos de Masters 1000: Indian Wells, Montreal e Cincinnati) e já está garantido no ATP Finals.
O espanhol ficou sete meses fora do circuito para tratar de lesão no joelho. Quando voltou, fez parecer que nunca parou. Levou nove torneios na temporada, está invicto em quadras duras (15 vitórias em 15 jogos, com três títulos de Masters 1000: Indian Wells, Montreal e Cincinnati) e já está garantido no ATP Finals.
Assim, seu objetivo nos EUA é apenas um: o retorno ao topo do ranking. Para isso, precisa conquistar o Slam e torcer para que Djokovic não passe das semifinais. Como estão em chaves diferentes, Nadal não depende apenas de si para, depois de dois anos, voltar a ser o número um.
Roger Federer
O ano de 2013 é forte candidato a ser o pior da carreira do suíço. Com apenas uma taça – em Halle -, ele caiu na 2ª rodada em Wimbledon, deixou o top 5 do tênis pela 1ª vez em 10 anos ao cair para Nadal em Cincinnati e já tentou até trocar de raquete para se recuperar (usará a antiga, maior, nos EUA).
O ano de 2013 é forte candidato a ser o pior da carreira do suíço. Com apenas uma taça – em Halle -, ele caiu na 2ª rodada em Wimbledon, deixou o top 5 do tênis pela 1ª vez em 10 anos ao cair para Nadal em Cincinnati e já tentou até trocar de raquete para se recuperar (usará a antiga, maior, nos EUA).
Mas ele é o maior vencedor da Era Aberta do tênis (desde 1968) nos EUA, com cinco títulos - ao lado de Jimmy Connors e Pete Sampras. Portanto, se aquele que chamam de melhor tenista de todos os tempos quer se recuperar, nada como atuar bem em uma quadra que ele conhece e muito. Problema: caso chegue às quartas, deve enfrentar Rafael Nadal. O clássico pode ser decisivo para o futuro de ambos em 2013.
Novak Djokovic
A tarefa de Djokovic nos EUA é clara: manter o topo do ranking. Caso chegue à decisão, continua. Senão, depende da campanha de Rafael Nadal. O número um do mundo está lá desde novembro de 2012 e, desde julho de 2011, só saiu dessa posição por 16 semanas. O bicampeonato do 4° Grand Slam é o sonho do sérvio.
A tarefa de Djokovic nos EUA é clara: manter o topo do ranking. Caso chegue à decisão, continua. Senão, depende da campanha de Rafael Nadal. O número um do mundo está lá desde novembro de 2012 e, desde julho de 2011, só saiu dessa posição por 16 semanas. O bicampeonato do 4° Grand Slam é o sonho do sérvio.
Andy Murray
O britânico quebrou, em Wimbledon, um tabu de 77 anos sem que um tenista nascido nas ilhas da Rainha levantasse a taça na qrama sagrada. E a boa fase de Murray é fundamental para seu futuro em 2013: foi no Aberto dos EUA, em 2012, que ele venceu seu primeiro Slam. Portanto, defende 2 mil pontos nas próximas semanas. Lembrando que, na última semana, ele perdeu o segundo posto do ranking para Nadal.
O britânico quebrou, em Wimbledon, um tabu de 77 anos sem que um tenista nascido nas ilhas da Rainha levantasse a taça na qrama sagrada. E a boa fase de Murray é fundamental para seu futuro em 2013: foi no Aberto dos EUA, em 2012, que ele venceu seu primeiro Slam. Portanto, defende 2 mil pontos nas próximas semanas. Lembrando que, na última semana, ele perdeu o segundo posto do ranking para Nadal.
Antes de avançar na chave, porém, um duelo curioso o espera: na primeira rodada, ele enfrenta Michael Llodra. Em 2012, no Aberto da Austrália, eles produziram um dos games mais belos da história do tênis, com quatro pontos incríveis em poucos minutos. Murray venceu aquele jogo, da terceira rodada, por 3 sets a 0. Relembre abaixo:
Quem busca surpreender
O último a vencer nos EUA sem ser um dos quatro mais famosos foi o argentino Juan Martín Del Potro, em 2009. Naquele ano, impediu o hexa de Federer ao vencer por 3 a 2. Dessa vez, ele entra como 6° cabeça de chave, logo acima do suíço. Seria um sinal para o argentino?
O último a vencer nos EUA sem ser um dos quatro mais famosos foi o argentino Juan Martín Del Potro, em 2009. Naquele ano, impediu o hexa de Federer ao vencer por 3 a 2. Dessa vez, ele entra como 6° cabeça de chave, logo acima do suíço. Seria um sinal para o argentino?
David Ferrer, intruso no top 4, não faz bom ano nas quadras duras e dificilmente entra na busca pelo título. Porém, pegou boa chave e, até as quartas, seu principal adversário é o francês Richard Gasquet. Chance de zebra?
Há também esperança para Tomas Berdych. O tcheco entrou na última semana pelaprimeira vez na carreira no top 5 do mundo e tenta manter a boa fase nos EUA. ele nunca foi finalista do torneio e espera quebrar mais um tabu.
Brasileiros
Um brasileiro defende um título nos EUA em 2013: Bruno Soares é o atual campeão de duplas mistas do torneio. Em 2012, ele venceu ao lado de Ekaterina Makarova. Porém, neste ano, jogará a chave com a espanhola Anabel Garrigues.
Um brasileiro defende um título nos EUA em 2013: Bruno Soares é o atual campeão de duplas mistas do torneio. Em 2012, ele venceu ao lado de Ekaterina Makarova. Porém, neste ano, jogará a chave com a espanhola Anabel Garrigues.
Só que Bruno tem também boas chances nas duplas masculinas. Ao lado do tradicional parceiro Alexander Peya (o austríaco é o 3° no ranking de duplas, enquanto Soares é o 4°), ele tenta seu primeiro título de Slam no melhor ano da carreira. Juntos, foram vice em Roland Garros. Chegou a hora da conquista?
Marcelo Melo, finalista em Wimbledon, tenta pelo menos repetir a campanha novamente ao lado do croata Ivan Dodig. Também em ótimo ano, ele está em 14° no ranking de duplas.
BELLUCCI PODE IGUALAR PIOR MOMENTO DE UM TENISTA Nº 1 DO PAÍS
- Thomaz Bellucci estreia nesta segunda-feira, por volta das 15h30, no Aberto dos Estados Unidos. O brasileiro enfrenta o espanhol Roberto Bautista (68 do mundo) no terceiro jogo da quadra 4.
Em Nova York, Bellucci pode igualar uma marca negativa ruim para sua carreira e para o tênis do país. Se for derrotado nesta segunda, ele chegará à sétima partida seguida sem vitória, igualando a pior marca de um tenista número um do país. Entre 2006 e 2007, Thiago Alves chegou a essa marca quando era o principal brasileiro no ranking.
A diferença, porém, é que a sequência de Thiago foi alcançada em alguns Challengers e em ATP's. Já Bellucci acumula sequência negativa em torneios de maior expressão - ATP's e, agora, o Aberto dos Estados Unidos.
Caso consiga quebrar a marca e avance nos EUA, Bellucci pode ter uma pedreira na segunda rodada: o espanhol David Ferrer, atual número quatro do mundo.
Chave feminina
Serena Williams é a atual campeão e atual número um do mundo - ou seja, é a clara favorita. Favoritismo esse que cresceu com o anúncio de Maria Sharapova de quenão participará do torneio em razão de lesão no ombro.
Serena Williams é a atual campeão e atual número um do mundo - ou seja, é a clara favorita. Favoritismo esse que cresceu com o anúncio de Maria Sharapova de quenão participará do torneio em razão de lesão no ombro.
Porém, Victoria Azarenka, a número 2 do mundo, bateu no último domingo a americana na decisão do torneio de Cincinnati e vem embalada querendo vingança: perdeu a decisão de 2012 nos EUA para Serena.
Porém, não se pode descartar a chance de zebras: em Wimbledon, as favoritas foram caindo aos poucos e as semifinais foram formadas por Agnieszka Radwanska, Kirsten Flipkens, Sabine Lisick e pela campeã, Marion Bartoli (que surpreendeu e aposentou há duas semanas).
fonte: uol.com.br/esporte
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