Os gritos de apoio das arquibancadas do Maracanãzinho não foram suficientes para contrariar os números.
Com o apoio da torcida, Rafael Silva e Maria Suelen Altheman chegaram às finais do Mundial do Rio na categoria pesado e tiveram pela frente duas feras do judô internacional. Baby encarou o gigante francês Teddy Riner, mas acabou vendo o grande rival conquistar o hexacampeonato do mundo e ampliar sua sequência de vitórias sobre o brasileiro (6 x 0).
Já Suelen teve pela frente a atual campeã olímpica. A cubana Idalys Ortiz já a havia vencido em quatro oportunidades. Mais uma vez, ela confirmou o histórico (5 x 0) e levou o ouro no Rio.
Após a conquista de Riner, a torcida ensaiou uma vaia, mas recebeu de volta os aplausos do francês, que também ajudou Baby a se levantar. Daí em diante, muita comemoração e até uma dancinha tímida ainda no tatame do seis vezes campeão mundial.
O Brasil termina sua participação na disputa individual do Mundial na quarta colocação geral, com seis medalhas: Rafaela Silva (ouro), Érika Miranda, Maria Suelen e Rafael Silva (prata) e Sarah Menezes e Mayra Aguiar (bronze). O título por países ficou com o Japão (três ouros, uma prata e três bronzes), seguido pela França (dois ouros, duas pratas e três bronzes) e por Cuba (dois ouros).
Os seis pódios conquistados pelo Brasil no Mundial do Rio atingem a meta da Confederação Brasileira de Judô, que estabeleceu como objetivo superar o número de medalhas da última edição do torneio, quando o país teve cinco conquistas em Paris 2011.
fonte: globoesporte.com
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